O
caso aconteceu em Riachão das Neves, no oeste baiano, a 960 km de Salvador.
Segundo o atestado de óbito, Rosângela faleceu de choque séptico, que é quando
uma infecção generalizada causa falência múltipla dos órgãos e derruba a
pressão arterial. Sua morte foi constatada no dia 28 de janeiro, no Hospital do
Oeste, em Barreira, a 90 km de onde a mulher
foi enterrada.
Porém,
de acordo com reportagem do G1, vizinhos do cemitério ouviram gritos e pancadas
vindo da sepultura de Rosângela, mas isso apenas no dia 9 de fevereiro, ou
seja, 11 dias após a enterro da mulher. Uma multidão surgiu para tentar salvar
a mulher, que, segundo consta, ainda estaria quente quando abriram o caixão.
A
família de Rosângela alega que ela estava revirada dentro do caixão, com
ferimentos nas mãos e na testa como se tivesse tentado arrombar a urna
funerária. Eles alegam que sangue foi encontrado no local dos machucados e que
a tampa do caixão estaria arranhado. Porém, a história talvez não seja bem
assim...
De
acordo com o delegado Antistenes Benvindo, o corpo da mulher estava intacto
dentro do caixão. O próprio irmão da falecida teria confirmado essa informação.
Mesmo assim, uma investigação foi feita para apurar o caso e saber o que realmente
aconteceu nessa história pra lá de esquisita.
Algumas
fontes alegam que o oxigênio dentro de um caixão seria o suficiente para apenas
10 minutos, entretanto, esse não é um consenso, já que outros especialistas
garantem que seria possível sobreviver enterrado vivo por até 36 horas – ambos
os casos são bem inferiores às mais de 260 horas que Rosângela permaneceu em
sua tumba.
Agora,
em uma reviravolta bizarra, o pessoal que retirou a mulher de dentro de seu
túmulo pode acabar respondendo na Justiça por crime de violação de urna
funerária, que prevê detenção de até três anos.
O
delegado Antistenes alega que foram boatos que levaram os populares a acreditar
que Rosângela ainda estaria viva, mas que o hospital explicou que os
antibióticos administrados na paciente enquanto ainda estava internada foram os
responsáveis pela decomposição mais lenta do corpo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário